Jornalismo em tempos de internet: vários artigos
Nos últimos dias, no Observatório da Imprensa, que sofreu um ataque de, segundo Alberto Dines, de hackers, mas podemos dizer que são de "crackers". Dines comparou a ação aos antigos empastelamentos do tempo da ditadura. Outros artigos tocam no tema da construção da informação em tempos de web. Como os artigos também me interessam, resolvi mapear os links abaixo, veja a lista:
- Um balanço do ataque ao Observatório da Imprensa - A. Dines L. A. Magalhães
- Terrorismo virtual ameaça jornalismo digital - Lilia Diniz
- Os hackers e o submundo da Internet - Carlos Castilho
- A praga dos googlectuais e wikieruditos - Luciano Martins Costa
- A virtude de observar - Ivo Lucchesi
- Ainda sobre googlectuais e wikieruditos - Luciano Martins Costa
- Jornalismo do futuro - Ivo Lucchesi
- A censura está onde a gente menos espera - Cristina Moreno de Castro
- A ilusão da inclusão digital - Maíra Begalli
Marcadores: google, hackers, inclusão digital, jornalismo digital
1 Comments:
Juciano,
Tudo bem contigo? ;)
Sou mestrando na UNISINOS e meu objeto de estudo são os blogs gaúchos de esquerda dentro do http://www.sivuca.com/ do Luiz Carlos Azenha do http://viomundo.com.br/
Eu estou lendo uma série de artigos do Journal of Computer Mediated Communication (JMCM) e também estou com o livro Uses of Blogs dos pesquisadores australianos Axel Bruns e Joanne Jakobs.
Em princípio, a mídia corporativa brasileira infelizmente é pouco contestada e os blogrings (redes de blogs) sem patrocínio e sem uma rede social respaldada por nomes midiatizados e por um gordo financiamento privado independentes dos portais e dos sites de notícias (que são extensões dos grupos de rádio, TV, jornal, revistas, gravadoras, editoras e produtoras de cinema) têm um alcance muito pequeno, pois, nos EUA, ao passo que mais de 50% da população adulta sabe o que é um blog e mais de 20% visitam blogs regularmente, sendo que os heavy users confiam mais nos blogs do que no que a mídia de massa fala, aqui tudo depende de uma alfabetização decente e de um processo de inclusão digital muito veloz.
Pelo menos já há pequenos estragos em curso, como o Conversa Afiada do Paulo Henrique Amorim (se bem que o iG é da Brasil Telecom e o PHA também é funcionário da Record), o Vi o Mundo (mesmo que o Azenha tenha certo apreço pelo modo como a sociedade se organiza nos EUA e também por ter trabalhado na Manchete, no SBT e na Globo), a Agência Carta Maior, o Eduardo Guimarães, presidente do MSM (Movimento dos Sem-Mídia) e o Marco Weissheimer (RS Urgente).
Não sei até onde minha pesquisa sobre a rede social doa blogueiros gaúchos no SIVUCA vai me levar. Mas essa é a forma mais clara de emergência (Steven Johnson) e de revolução pós-moderna através da descentralização do poder e do trabalho de "formiguinhas" em rede (Multidão, de Negri e Hardt).
Digamos que a manifestação que houve nas Filipinas há alguns anos atrás iniciada pela disseminação de torpedos via celular e a revolução de Chiapas (neste último caso, sem meios eletrônicos nem mídia de massa) tenham sido apenas o começo de uma revolução que os blogs PARECEM ter mais condições de levar a cabo.
[]'s,
Hélio
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