Pesquisador argentino critica modelo OLPC do MIT
Em artigo publicado no boletím informativo da Red TICBolívia (inicialmente publicado no Rebelion.org), os repórteres Agnerys Rodríguez e Amaury E. del Valle apresentam as idéias do desenvolvedor de GNU/Linux Daniel Oliveira, uruguaio que vive na Argentina e é responsável pelo projeto UTUTO. O nome Ututo é uma homenagem a uma pequena largatixa típica da Argentia e o projeto é voltado a desenvolver e facilitar conhecimentos sobre novas tecnologias para os povos do Cone Sul.
Daniel Oliveira analisou dois protótipos do OLPC, enviados pelo MIT, e faz duras críticas ao modelo.
Para ele, o notebook do OLPC vem com um sistema operativo e um pacote de softwares fechados muito aquém. Oferece somente sete desempenhos de programas. O modelo desenvolvido pelo UTUTO para o computador OLPC possibilita 250 desempenhos. Ele elogia o espaço de 60 gigas para o HD, mas faz algumas advertências.
O MIT tem um contrato com uma empresa de Luxemburgo, da área de localização satelital que produziu localizadores para os computadores OLPC. Todos eles poderão ser rastreados. Se é livre, para que mantê-lo sob vigilância?
Quanto conectados à rede sem fio (wire less / inalámbrica), o servidor permite que os conteúdos das máquinas sejam visualizados. A quem interessa visualizar os conteúdos de uma máquina de uma criança africana ou latino-americana?
O modelo educacional do pacote educativo do MIT para o OPLC é baseado num produto desenvolvido pelos criadores do Wikipédia. Para Daniel Oliveira, isso é muito pouco pedagogicamente. Se o produto tem desenvolvedores locais, a pedagogia e os conteúdos poderiam ser trabalhados por professores que conhecem sua própria realidade. E não um material editado de fora para dentro.
Por fim, critica os lucros que terá o MIT, visto que somente serão vendidos pacotes fechados com pedidos acima de um milhão de computadores.
Para acessar o texto completo, clique aqui.
Daniel Oliveira analisou dois protótipos do OLPC, enviados pelo MIT, e faz duras críticas ao modelo.
Para ele, o notebook do OLPC vem com um sistema operativo e um pacote de softwares fechados muito aquém. Oferece somente sete desempenhos de programas. O modelo desenvolvido pelo UTUTO para o computador OLPC possibilita 250 desempenhos. Ele elogia o espaço de 60 gigas para o HD, mas faz algumas advertências.
O MIT tem um contrato com uma empresa de Luxemburgo, da área de localização satelital que produziu localizadores para os computadores OLPC. Todos eles poderão ser rastreados. Se é livre, para que mantê-lo sob vigilância?
Quanto conectados à rede sem fio (wire less / inalámbrica), o servidor permite que os conteúdos das máquinas sejam visualizados. A quem interessa visualizar os conteúdos de uma máquina de uma criança africana ou latino-americana?
O modelo educacional do pacote educativo do MIT para o OPLC é baseado num produto desenvolvido pelos criadores do Wikipédia. Para Daniel Oliveira, isso é muito pouco pedagogicamente. Se o produto tem desenvolvedores locais, a pedagogia e os conteúdos poderiam ser trabalhados por professores que conhecem sua própria realidade. E não um material editado de fora para dentro.
Por fim, critica os lucros que terá o MIT, visto que somente serão vendidos pacotes fechados com pedidos acima de um milhão de computadores.
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Marcadores: cibervigilância, inclusão digital, Internet, laptop, olpc
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