29 junho 2007

Leia a sétima edição da revista Rastros

Texto de apresentação da sétima edição da Rastros - Revista do Núcleo de Estudos em Comunicação (Necom) do Curso de Comunicação Social do Ielusc, avaliado no Enade com nota 4.

O número sete é rico de múltiplos significados em nossas culturas: os sete dias da criação do mundo, segundo a perspectiva judaico-cristã; os sete astros do sistema solar caldeu; a classificação das sete maravilhas do mundo antigo e do contemporâneo; as sete notas musicais ou as sete cores do arco-íris. Estas e tantas outras elaborações com o número sete apontam para a perfeição. Por isso, o fato de a Rastros chegar à edição número sete pode ser interpretado como essa busca em contribuir com o aperfeiçoamento, a qualificação, a sistematização de conhecimentos no campo da Comunicação.

Abrimos esta sétima edição, número cabalístico, com uma discussão tríplice: “Comunicação, Poder e Cidadania”, desenvolvida por Venício A. de Lima, pesquisador sênior do Núcleo de Estudos sobre Mídia e Política da UnB e autor convidado deste número, cujo texto foi base de sua palestra na abertura da Semana Acadêmica de Comunicação Social do Ielusc em outubro de 2006. Para Venício, a sociedade brasileira ainda não alcançou a plena cidadania por impedimentos em torno da democratização dos meios de comunicação e das políticas vigentes no país.

Um dos aspectos contemporâneos da comunicação citados pelo pesquisador da UnB é a convergência digital dos meios, cujo ápice é a internet. As conseqüências da digitalização e da convergência retornam em outros artigos desta edição, em diferentes matizes. É no eixo da cidadania e da perspectiva das mudanças sociais associadas ao uso das novas tecnologias de comunicação, especialmente a internet, que Manuela Rau de A. Callou, doutoranda em Comunicación y Periodismo na Universidade Autônoma de Barcelona, e Juciano Lacerda, doutorando em Comunicação na Unisinos e professor do Ielusc, abordam iniciativas de inclusão digital levadas a cabo em Pernambuco. Adilson Cabral, doutor em Comunicação pela Umesp e professor da Universidade Federal Fluminense, retoma o tema ao situar os ambientes do ciberespaço e da Web a partir dos processos comunicacionais que decorrem desses lugares, como perspectiva de uma nova disciplina, a Webcomunicação.

Ana Paula da Rosa, mestranda em Comunicação e Linguagens na Universidade Tuiuti do Paraná, questiona a construção do olhar a partir da análise de duas fotos da guerra do Iraque, uma delas publicada no jornal paranaense Gazeta do Povo e outra integrante de uma exposição fotográfi ca. Em tempos de novas(?) tecnologias da comunicação e informação, seu artigo parte de uma tecnologia clássica para apontar uma discussão sempre necessária: “Não há realidade pura, inocente, sem a mediação técnica”. E dois artigos seguintes apontam empiricamente para transformações no jornalismo e no acesso a informações mediadas pelas técnicas de publicações on-line e das estratégias de busca de informação na Web.

Taís Marina Tellaroli, mestranda em Comunicação Midiática na Unesp-Bauru, analisa os sistemas de atualização das notícias publicadas em dois portais locais de Campo Grande (MS). Os pesquisadores do Neci (Núcleo de Estudos em Comunicação e Inovação), Elias Estevão Goulart, Regina Rossetti e Annibal Heten Junior apresentam nove formas de busca de informação na Web e comparam as técnicas e experiências realizadas no Brasil e na Universidade de Telaviv.

Na seção Entrevista, Silnei Soares e Pedro Russi dialogam com Irene Machado, professora da Pós-Graduação em Comunicação da ECA-USP e especialista em Mikhail Bakhtin. Abordar o pensamento de Bakhtin é o modo como coroamos os estudos realizados no Necom, durante o primeiro semestre de 2006, sobre a obra do semioticista russo.

O texto de iniciação científica de Daiana Ruff da Silva, bolsista do Pibic/CNPq no Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Unisinos, é um bom exemplo do exercício metodológico-reflexivo sobre a experiência do pesquisador iniciante no processo de preparação e execução do trabalho de campo.

Encerra esta edição da Rastros a resenha produzida por Melanie Peter, acadêmica de jornalismo e bolsista do Necom, que apresenta o último livro de Muniz Sodré, “Estratégias Sensíveis: afeto, mídia e política”.

Que a leitura deste número cabalístico da Rastros colabore, leitor, com as suas viagens reflexivas sobre o campo da Comunicação em suas perspectivas teórico-empíricas.

Juciano Lacerda
Pesquisador do Necom

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26 junho 2007

Ler é passar por cima de palavras desconhecidas

"Tenho uma certa impaciência com as pessoas que querem entender tudo e que, ao ler um livro, empacam diante da primeira palavra cujo sentido não compreendem. Se não houver um dicionário à mão, interrompem a leitura ali mesmo. Eu acho que gente que faz isto é porque não gosta de ler. Quem gosta, passa por cima de palavras desconhecidas, de frases incompreensíveis, parágrafos obscuros, páginas tediosas. Quem gosta de ler passa por dentro do texto sem parar para checar “o cunho vernáculo de um vocábulo”." Bráulio Tavares, Jornal da Paraíba, 26 de junho de 2007.

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22 junho 2007

Fórum Mundial de Editores destaca novas mídias

Algumas conclusões do Fórum Mundial de Editores realizado na Cidade do Cabo - África do Sul, podem suscitar reflexões sobre o ensino do Jornalismo, Nova tecnologias e Contextualização do assuntos publicados na mídia.
Segundo os editores, se fossem investir em qualidade editorial, a maioria deles e também executivos de jornais iria treinar seus jornalistas em novas mídias. Em 2o lugar, investiriam em mais opinião e mais análise. Os dados são resultado de uma pesquisa realizada com 435 editores e executivos de jornais e apresentada durante o Fórum. 66% dos entrevistados acreditam que as paginas de opinião e análise vão crescer progressivamente em importância.
No geral, os pesquisados revelaram otimismo - 79% disseram que as novas mídias são um fato positivo e 40% disseram que em 10 anos a leitura de noticias online será a maneira mais comum de consumir conteúdo jornalístico.
Quase a metade respondeu que espera que a maior parte do conteúdo de noticias - impresso ou online - vá ser gratuito no futuro. Embora 1/3 dos entrevistados veja os jornais gratuitos como uma novidade bem vinda, 29% encaram como uma ameaça. Para 51%, a qualidade do jornalismo em geral vai melhorar.

Marcio Ferreira
Do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ), por mail.

Leia também artigo de Luciano Martins Costa, publicado no Observatório da Imprensa.

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20 junho 2007

balanço de uma década de estudos sobre redes sociais no Brasil

Imperdível para você que é pesquisador da área de novas tecnologias da comunicação e sociedade o balanço realizado pelo Nupef de uma década (1996-2006) de pesquisas sobre redes sociais no Brasil. A fonte foi o currículo lattes dos pesquisadores brasileiros, a partir da palavra-chave "redes".

O levantamento foi dividido em três arquivos (.pdf), abaixo disponíveis para download:

** Ciências Humanas (multidisciplinar)

** Ciências Sociais Aplicadas – Comunicação e Ciência da Informação

** Ciências Sociais Aplicadas – Economia e Administração

Veja também outro levantamento bibliográfico inédito da mesma pesquisa:

** Tecnologias nas redes sociais e economia política das redes digitais

** Fontes de estudos sobre TDICs e redes no Brasil

(fonte: Observatório da Imprensa - OI)

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11 junho 2007

Literatura e Arte no plural: cronópios

Um belo site para entrar, ficar e deleitar-se. Trata-se do Literatura e Arte no plural: Cronópios. Lá você encontra um café literário, artigos, críticas, ensaios, colunas de grandes escritores nacionais, poesia, prosa e recursos multimídia: podcast, TVCronópios. Entre os colunistas você encontra Bráulio Tavares, Fabrício Carpinejar, Enio Moriconi, Sérgio Sant'Anna, entre outros.

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09 junho 2007

Voa pensamento, voa

Encontrei num blog, o Cultura e Socialismo, a reprodução, na íntegra de um artigo meu do tempo de mestrado: "A internet na gestão dos movimentos sociais". É muito legal ver o que a gente produz ser compartilhado!

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07 junho 2007

Supremo do México derruba renovação automática de concessão de TV

Não é somente a Venezuela que dificulta para as concessionárias de Televisão, mas por que somente Hugo Chávez é chamado de ditador contra a liberdade de imprensa? Será que o procedimento que usou não é tão constitucional quando o mexicano?

"O Supremo Tribunal do México derrubou uma cláusula importante de uma controversa lei de mídia que, segundo os críticos, só faz fortalecer as duas emissoras que dominam o mercado televisivo no país. O tribunal determinou na quinta-feira (31/5), por oito votos a um, que a renovação automática de concessões de transmissão é inconstitucional. As freqüências que forem liberadas para renovação devem ser abertas à concorrência pública.

A lei havia sido aprovada pelas duas casas do Congresso e passou a valer em abril de 2006. Alguns legisladores, entretanto, resolveram apelar na justiça, afirmando que a pressão e a influência das emissoras no período anterior às eleições de julho do ano passado tiveram um papel determinante na rápida aprovação.

"A possibilidade de renovação automática e ilimitada das concessões de freqüência de transmissão viola as garantias de eqüidade, liberdade de expressão, direito de informação e acesso justo à mídia", declarou o juiz Genaro Gongora. "

Leia texto na íntegra

MÉXICO
Supremo derruba renovação automática de concessão de TV
Por Leticia Nunes (edição), com Larriza Thurler em 5/6/2007

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06 junho 2007

Cancelar concessões de TV: EUA pode, Chávez, não.

A Administração Federal de Comunicações (FCC na sigla em inglês), um órgão do governo dos Estados Unidos, fechou 141 concessionárias de rádio e TV entre 1934 e 1987. Em 40 desses casos, a FCC nem esperou que acabasse o prazo da concessão. Os dados foram levantados por Ernesto Carmona, presidente do Colégio de Jornalistas do Chile, no artigo intitulado Salvador Allende se revolve em sua tumba: senadores socialistas comparam Chávez a Pinochet.
Veja artigo completo com dados de países como Espanha, França e Inglaterra, que também tem cancelado concessões de TV e rádio.

EUA revogaram 141 concessões de TV e rádio; ninguém reclamou

Artigo de Ernesto Carmona

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Compós disponibiliza textos dos anais do congresso 2007

Prezados pesquisadores,

pela primeira vez os anais do Encontro Anual da Compós passam a estar disponíveis no site da Associação (http://www.compos. org.br), mesmo antes da realização do evento.

Este procedimento, que foi aprovado na última reunião do Conselho da Compós, visa socializar todos os textos a serem apresentados no Encontro e potencializar a dinâmica dos debates de cada trabalho.

Os arquivos podem ser acessados através da seção "Encontros Anuais", no link "Biblioteca com os Anais dos Encontros". Em virtude da estrutura de dados integrada no novo site da Compós, os mesmos textos podem ser acessados através da página própria de cada GT, como também na seção "Biblioteca" .

Aproveitamos para agradecer todo o feedback que recebemos e reconhecer publicamente o dedicado trabalho que a mestre Barbara Nickel, bolsista da Compós, vem dedicando à atualização do novo site.

A diretoria.

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04 junho 2007

Brasil registra 40 milhões de computadores

" Número representa um crescimento de 25% sobre a base registrada no mesmo período do ano passado, que era de 32 milhões de PCs.

O Brasil atingiu uma base instalada de 40 milhões de computadores em uso, incluindo empresas e usuários, segundo a 18ª Pesquisa Anual da Escola de Administração de Empresas de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas (FGV-EAESP), divulgada nesta segunda-feira (04/06)."

Confira texto na íntegra, publicado no IDG Now!

Brasil atinge base instalada de 40 milhões de computadores em funcionamento
Por Daniela Braun, editora do IDG Now!
Publicada em 04 de junho de 2007 às 11h55
Atualizada em 04 de junho de 2007 às 12h15

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A mídia faz política - Carta Capital 06 de junho

A mídia faz política

Edição 447 - 06/06/2007

As denúncias contra Renan Calheiros, mescladas impropriamente com a Operação Navalha, embora mereçam investigação, só valem para manter o governo sob pressão. Destaques também para a não renovação da concessão da RCTV na Venezuela, o apoio dos meios de comunicação franceses à Sarkozy e a imprensa americana pautada pelo governo Bush. E uma entrevista exclusiva com o ministro Mantega

A mídia é sempre aquela. Mas...

O denuncismo no Brasil é de mão só. Visa-se Lula há décadas. Os jornalistas e seus donos não percebem, porém, que foram os grandes derrotados no pleito de 2006

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